domingo, 24 de julho de 2011

Bons motivos para cuidar de si todo ano - Não espere pelo fim do ano para decidir melhorar a sua vida e reencontrar o equilíbrio

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Bons motivos para cuidar de si todo ano
Não espere pelo fim do ano para decidir melhorar a sua vida e reencontrar o equilíbrio


Poucas coisas podem ser comparadas ao prazer que se sente ao dar longos passeios, deitar-se debaixo dos raios de sol, esquecer-se do chefe sentado na secretária à sua frente...

Todas estas imagens bucólicas deixam marcas no físico, no ânimo e no estado de saúde. A má notícia é que as férias duram pouco, a boa é que os seus efeitos sobre o bem-estar se podem prolongar. Basta mudar o chip.

Resoluções para o ano novo, já
É o melhor momento para definir objectivos firmes de mudança e, o mais importante, alcançá-los com sucesso. Está demonstrado que há mais probabilidades de levar a cabo aqueles objectivos a que nos propomos a meio do ano ou depois das férias.

A explicação encontra-se no facto das resoluções que fazemos a nós próprios no princípio do ano ocorrerem precisamente depois de se passar a época natalícia, que é muito stressante e costuma deixar os nossos níveis de energia de rastos.

No entanto, depois de um período de férias mais ou menos prolongado, como o Verão, que geralmente decorre num ambiente de relaxamento, é muito mais fácil começar de novo.

Elaborar um plano de acção detalhado e estabelecer uma série de passos para alcançar estas metas são estratégias que servem de uma grande ajuda.

Olhar a vida com optimismo, sem depressões
De acordo com um estudo da Sociedade Espanhola de Medicina da Família e Comunitária, a síndrome pós-férias afecta cerca de 35 por cento da população activa. Mas há grupos que são mais afectados do que os outros, os trabalhadores com menos de 45 anos e, sobretudo, as mulheres sofrem mais com o regresso ao trabalho.

Trata-se de um estado de mal-estar muito genérico, com sintomas físicos e psíquicos.

Os especialistas desta sociedade recomendam, regular os horários e o relógio biológico nos dias que antecedem o regresso ao trabalho (deitar-se nos horários habituais e ser prudente com a duração das sestas que fizer), planear pelo menos os dois últimos dias de férias como período de adaptação, na medida do possível, readaptar-se ao trabalho regulando a intensidade da actividade, e dormir mais horas durante os primeiros dias, para que o corpo se acostume aos poucos à actividade normal.

Corpo em forma e na linha todo o ano

Exercício, já!

Não espere por Janeiro nem que a sua amiga decida inscrever-se no ginásio. Se puder escolher um que fique perto do seu emprego, será perfeito, porque vencerá a preguiça de ter de se deslocar. Se não, obrigue-se a caminhar pelo menos três quilómetros diários com um bom ritmo (quatro paragens de autocarro).

Comer de tudo mas menos

Não castigue o seu corpo com dietas drásticas para caber nas suas calças justas. Trata-se de comer de tudo mas na quantidade certa. Serve-se de três conchas de lentilhas? Experimente uma e meia. Bife com batatas fritas? Muito esporadicamente e sem sobremesa. Não dispensa a sobremesa? Opte por fruta com pouco açúcar. O sucesso para não acumular quilos é o equilíbrio.

Cremes? Sim, diariamente
Se é daquelas pessoas que usam o creme anticelulítico a partir do mês de Maio, quando o tempo de praia começa a chegar, não espere milagres. Se começar agora e for persistente (implica aplicar todos os dias de manhã e à noite), na próxima Primavera verá o resultado desse «pequeno» investimento.

Síndrome pós-férias

Cuidado com estes sinais
O normal é sentir desânimo e desmotivação quando passa do «dolce far niente» para a rotina. Contudo, quando este estado se prolonga e surge acompanhado de outro tipo de sensações ou doenças, há que ter cuidado e tratar-se para que não degenere noutros problemas.

Vá ao médico se sentir fadiga, cansaço, falta de apetite, sonolência, taquicardias, dores musculares, insónia ou sensação de falta de ar. E não negligencie os sintomas psíquicos como dificuldade de concentração, falta de interesse, irritabilidade, nervosismo, tristeza ou indiferença. Devem igualmente motivar uma consulta médica.

Texto: Madalena Alçada Baptista
A responsabilidade editorial e científica desta informação é da revista "Prevenir"

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