No outono e sobretudo no inverno, a pele seca mais. «Não há suor para hidratar a camada superficial, os vasos sanguíneos estão contraídos para evitar as perdas de calor, logo a circulação superficial é deficiente, ficando diminuída a capacidade de barreira e de regeneração da pele», refere mesmo Vasco Sousa Coutinho, dermatologista no Centro de Dermatologia do Hospital CUF - Descobertas. Aprenda a protegê-la convenientemente.
Quais os tipos de pele mais reativos ao frio?
São, obviamente, as peles secas as mais sensíveis.
Qual a forma de aumentar as defesas e a resistência da pele no inverno?
Limpando e hidratando com regularidade, principalmente aplicando os cremes hidratantes depois da limpeza da pele, altura em que são mais eficazes.
A maquilhagem pode proteger a pele do frio?
Sim, primeiro porque normalmente é hidratante e depois porque constitui uma barreira mecânica que diminui as perdas de água pela pele e que, simultaneamente, a protege das agressões climáticas.
Uma pele oleosa suporta um creme mais nutritivo no inverno?
Tolera melhor, mas deve ter-se cuidado para não haver formação de pontos negros e entupimento dos poros. Para tal, é importante evitar os cremes gordos e usar esfoliantes se surgirem pontos negros.
Os tratamentos de luz pulsada intensa (IPL) são eficazes contra a couperose?
A couperose não é propriamente provocada pelo frio, mas sim pela passagem do frio exterior para um interior aquecido. É uma afeção da regulação da circulação superficial da face, sendo que para além do tratamento dermocosmético pode beneficiar com o tratamento com luz pulsada intensa (IPL). Normalmente é feito um tratamento por mês durante 3 a 5 meses, dependendo da gravidade da situação.
