quarta-feira, 6 de julho de 2011

Massagens para as dores - Técnicas simples de automassagem que acalmam as dores de cabeça, pescoço e pés

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Massagens para as dores
Técnicas simples de automassagem que acalmam as dores de cabeça, pescoço e pés


O stress, a má circulação sanguínea, passar muitas horas em pé, manter uma postura incorrecta... Tudo isto provoca dores, geralmente musculares, que você mesmo pode aliviar. Basta seguir estas técnicas de automassagem para começar a sentir-se melhor. A automassagem é uma técnica que o ajuda a relaxar os músculos, a activar a circulação e a aliviar dores leves.

O maior órgão do corpo é a pele. Através dela chegam-nos as diferentes percepções do exterior e, quando nos dói alguma coisa, a nossa reacção é não lhe tocar, uma vez que também nos transmite dor. No entanto, a simples fricção das mãos no local certo faz com que nos sintamos bastante melhor. Aprenda a aliviar as dores mais comuns com uma ferramenta ao seu alcance: as suas próprias mãos.

1. Relaxar o pescoço


É uma das zonas onde o stress e a tensão mais se acumulam. A melhor massagem para desbloquear as terminações nervosas, os músculos e os tendões é o da técnica de rotação. Faça estes exercícios sentado porque há pessoas que têm tendência para enjoar.
  • Feche os olhos, relaxe o pescoço e os ombros.
  • Leve o queixo até ao peito. Lentamente, comece a rodar a cabeça em direcção ao ombro direito, sem o subir.
  • Continue a rodar a cabeça fazendo círculos em direcção às costas, apontando o nariz para o tecto. Não force demasiado o pescoço para não se magoar. Faça tudo devagar.Faça 10 rotações a partir do lado direito e outras 10 para o esquerdo.

2. Aliviar dores de cabeça


Está no seu melhor e de repente é invadido por uma tensão que a deita abaixo. Sente umas pontadas na cabeça que vão sendo cada vez mais fortes. Tenha calma, existe solução! Desligue-se de tudo, dos problemas, das preocupações... Concentre-se em pensamentos positivos.
  • Sente-se confortavelmente. O melhor é sentar-se numa cadeira com encosto, para apoiar a coluna e mantê-lo direito. Utilize os dedos polegar, indicador e médio (apoie os polegares abaixo das maçãs do rosto) e mas­saje fazendo círculos no sentido contrário dos ponteiros do relógio.
  • Se tiver dores atrás das orelhas... É a zona occipital. Para acalmar este tipo de dor de cabeça, faça exactamente o mesmo, mas apoiando os dedos nesse local e os polegares na mandíbula.
3. Descansar os olhos

As terminações nervosas desta área bloqueiam com bastante facilidade: quer seja por ler durante muito tempo com pouca luz, ou por usar o computador... Primeiro, encontre a zona dorida. Palpe a área à volta dos olhos, incluindo as órbitas e as sobrancelhas. E está pronto para começar a automassagem.
  • Utilize os dedos indicador e médio.
  • Dê toques pequenos e rápidos pressionando com os dois dedos, como se estivesse a aplicar creme para o contorno dos olhos.
  • Comece do canto interno para fora, massajando a metade inferior do olho.
  • Depois, passe para a parte superior do olho, desde o começo da sobrancelha até à orelha, nos dois olhos. Faça-o lentamente, pressionando suavemente, mas sem apertar demasiado.

4. Acalmar os pés


Juntamente com as costas, são os que mais sofrem, porque suportam todo o peso do corpo. Para conseguir alívio, há que localizar nos pés a zona correspondente ao plexo solar (um ponto energético de acordo com a teoria dos chackras): encontra-se entre os dedos polegar e indicador, no espaço entre os ossos, apesar do ponto exacto variar de pessoa para pessoa.
  • Vá fazendo pressões com o dedo polegar até encon­trar esse ponto concreto.
  • Depois de o localizar, aperte com o dedo polegar e pressione com a maior força possível, mesmo que lhe doa.
  • Faça movimentos circulares apoiando a mesma mão com a qual está a fazer a massagem no peito do pé.
  • Faça círculos com o polegar em direcção ao lado esquerdo, na zona que reflecte o plexo solar, onde lhe doer. Repita várias vezes.
Aliviar as dores é apenas um dos trunfos da massagem. Leia aqui os benefícios físicos e psicológicos das diferentes técnicas.

Veja também o papel da massagem no desenvolvimento fisiológico e emocional do bebé aqui.


A responsabilidade editorial desta informação é da revista "Prevenir"

Dentes sensíveis

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Dentes sensíveis
A hipersensibilidade dentária é um problema comum mas facilmente prevenível e tratável


A sensibilidade dentária é, muitas vezes, confundida com outros problemas dentários e ainda existe alguma dificuldade em defini-la.

«É uma dor breve, aguda e transitória, gerada pela exposição da dentina (tecido que envolve a polpa do dente e é coberto pelo esmalte da coroa dentária), por perda de esmalte ou recessão gengival.», descreve José Pedro Figueiredo, estomatologista.

Segundo o mesmo especialista, «ao ficar exposta, a dentina torna-se vulnerável à passagem de estímulos pelos túbulos dentinários (orifícios), provocados por diferença de temperatura (bebidas quentes e frias), pressão (escovagem, por exemplo) e substâncias químicas (ácidos e doces).»

Certamente que já sentiu dor ao comer um gelado demasiado frio ou ao ingerir uma bebida muito quente. A essa reacção chama-se «hipersensibilidade dentária».

Não sendo uma patologia grave, provoca incómodo e diminui a qualidade de vida das pessoas, condicionando a ingestão de alguns alimentos. «Cerca de 57% dos adultos entre os 20 e os 50 anos são afectados por hipersensibilidade dentária», indica José Pedro Figueiredo.

Sensibilidade de vários tipos

A hipersensibilidade dentária pode ser ligeira, média ou intensa. José Pedro Figueiredo define a primeira como «pouco frequente e pouco intensa». A sensibilidade dentária média «ocorre com alguma frequência e provoca dores de média intensidade» e o tipo mais grave gera «a forte sensação de um verdadeiro problema de saúde oral, provocando fortes dores», acrescenta o especialista.

Grande parte da população desconhece as verdadeiras causas deste problema «e não sabe que o uso de certos dentífricos pode ajudar a resolvê-lo, por isso, é importante dar a conhecer a sua origem e os métodos de a prevenir ou  combater», assinala.

Desconhecimento adia cuidados


As estatísticas são claras. «Actualmente, dos 57% de adultos que sofrem de hipersensibilidade dentária, apenas cerca de metade consultam um profissional de saúde oral e, de entre os que o fazem, apenas cerca de 50% efectuam um tratamento», assinala José Pedro Figueiredo.

O especialista defende a necessidade de serem criadas «campanhas de divulgação pública sobre o assunto», salientando a enorme utilidade das visitas regulares aos profissionais de saúde oral, «os mais habilitados para diagnosticar a hipersensibilidade dentária e aconselhar os melhores meios de prevenção ou tratamento».

A hipersensibilidade dentária aumenta as restrições alimentares incómodas, fazendo com que, quem dela sofre, evite consumir produtos frios, quentes, doces ou ácidos, sob pena de agravar a dor de dentes.

É possível prevenir?


Claro! Mas, para isso, é necessário, em primeiro lugar, consultar o dentista. Se evita ir a este especialista (por medo, falta de tempo…), não consegue assegurar a sua saúde oral.

De acordo com José Pedro Figueiredo, «as consultas no dentista permitem manter os dentes sob vigilância e prevenir outras situações». Além disso, deverá cuidar diariamente dos dentes, através de uma escovagem correcta que implica «o uso de uma escova não muito dura».

Se não sabe qual o dentífrico mais adequado para uma cuidadosa higiene oral, o especialista adianta que «os dentífricos pouco abrasivos ou que tenham uma composição específica para prevenir a hipersensibilidade dentária são os mais indicados». É o caso, por exemplo, da tecnologia Pro-Argin, à base de arginina, um aminoácido natural que existe na saliva.

Deve ainda ser evitada a ingestão regular de bebidas gaseificadas, cujo teor ácido «pode promover desgaste adicional da dentina dos colos dos dentes», adianta.

Uma vez diagnosticada…

As opções de tratamento para a hipersensibilidade dentária são diversas e prescritas consoante a análise de cada caso concreto. Podem passar pela dessensibilização do nervo ou pela oclusão (fecho) do túbulo (orifício).

«No caso da dessensibilização do nervo, são usados geralmente sais de potássio, que dessensibilizam as terminações nervosas, mas têm a desvantagem de serem lentos a actuar e não permitirem o alívio completo, pois deixam os túbulos abertos. No outro caso, os túbulos são fechados, bloqueando a sensibilidade, resistindo ao ataque dos ácidos e enriquecendo os dentes com cálcio», assinala José Pedro Figueiredo.

O recurso a um dentífrico adequado pode aliviar duradouramente a dor mas esta é uma solução que deverá ser acordada entre paciente e um profissional de saúde oral, não substituindo, por norma, os tratamentos indicados, é uma medida complementar e/ou preventiva.

Quem está em risco?


Pessoas com:


  •     Recessão gengival
  •     Xerostomia (falta de saliva)
  •     Exposição anormal dos colos dos dentes (zona de passagem da raiz para a coroa do dente)
  •     Bulimia (distúrbio alimentar em que o vómito é frequente)
  •     Pessoas sujeitas a tratamentos periodontais e/ou que escovam os dentes com frequência ou intensidade excessivas


INTERESSA-LHE SABER


    Se sentir uma dor de dentes após ingestão de bebidas quentes ou frias, ou de alimentos doces ou ácidos, deve averiguar a origem deste desconforto junto de um especialista.
    «A hipersensibilidade dentária assume-se como um muito conveniente sinal de alerta para outras situações de patologia oral, na qual a intervenção precoce do estomatologista ou do médico dentista pode ser decisiva para o sucesso terapêutico e para boa qualidade de vida das pessoas», defende José Pedro Figueiredo.
    Além da perda de qualidade de vida, uma sensibilidade dentária mal tratada agrava a saúde oral e pode ser indiciadora de outras doenças da boca, como, por exemplo, as cáries, as gengivites, as patologias periodontais ou a perda de dentição.

Texto: Cláudia Pinto com José Pedro Figueiredo (estomatologista e professor auxiliar na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra)

A responsabilidade editorial desta informação é da revista "Prevenir"

Biquíni nasceu há 65 anos

http://www.jn.pt/VivaMais/Interior.aspx?content_id=1898061
http://www.jn.pt/VivaMais/Interior.aspx?content_id=1898061&page=2

Biquíni nasceu há 65 anos

Com vários modelos, cores e texturas, o biquíni completa 65 anos desde a sua primeira aparição, criado por um engenheiro mecânico francês.

O modelo composto por duas peças foi criado em 1946 por Louis Réard, engenheiro mecânico francês. A apresentação da peça aconteceu cinco dias depois da detonação da primeira bomba atómica dos Estados Unidos da América (EUA) no Atol de Bikini, no dia 5 de Julho, o que deu origem à designação adoptada para a peça irreverente então criada.

O pedaço de pano foi, durante muitos anos, considerado escandaloso e a sua utilização foi proibida pelo Papa Pio XII no final da Segunda Guerra Mundial por atentar contra os padrões seguidos pela igreja.

Nos anos 50, a actriz Brigitte Bardot vestiu a peça e o impacto mediático foi grande.

O traje tornou-se mais popular nos anos 60 quando a actriz Ursula Andress o usou no primeiro filme de James Bond, "Dr. No". Na mesma década, algumas piscinas exibiam cartazes onde se lia: "Não utilizar os chamados biquínis".

No Brasil surgiu a tanga, nos anos 70, reduzindo bastante as duas peças que compõem o biquíni.

Nos anos 80, foi a asa delta que revolucionou o biquíni, onde a parte de cima era designada de "cortininha". Este modelo evolui depois para o fio dental.

O processo inverteu-se nos anos 90, quando se assistiu quase a um retorno às origens do biquíni. Nesta altura os modelos deixaram de ser peças minimalistas e os estilistas passaram a incluir mais pano nas suas criações.

Actualmente existem vários modelos de biquíni, uns com mais e outros com menos tecido. Independentemente disso, a peça que este ano completa 65 anos de idade, tornou-se fundamental para o Verão e um símbolo de moda em todo o mundo.

Vídeo: http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Biquini-celebra-65-anos.rtp&headline=20&visual=9&article=459898&tm=4

Ava Gardner, das primeiras mulheres a vestir o biquíni, em 1941

Corpo Saudável - Moda Desporto

Artigo da revista "Notícias Magazine" N.º 995 (19 de Junho de 2011) que é parte integrante dos jornais "Jornal de Notícias" e "Diário de Notícias".


Bronzeado à distância de um pó

Artigo da revista "Notícias Magazine" N.º 994 (12 de Junho de 2011) que é parte integrante dos jornais "Jornal de Notícias" e "Diário de Notícias".


Um dia no escritório

Artigo da revista "Notícias Magazine" N.º 994 (12 de Junho de 2011) que é parte integrante dos jornais "Jornal de Notícias" e "Diário de Notícias".


Assimetrias da Moda

Artigo da revista "Notícias Magazine" N.º 992 (22 de Maio de 2011) que é parte integrante dos jornais "Jornal de Notícias" e "Diário de Notícias".