domingo, 3 de julho de 2011

Look Campaign da Tally Weijl

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Boca sã

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Boca sã
Siga os conselhos de Pedro Mesquita, médico dentista, para pôr em prática uma higiene oral irrepreensível e, assim, manter os seus dentes saudáveis


Sabia que ao escovar os dentes está a cuidar de apenas 25 por cento da sua boca? É fundamental que cumpra todos os passos para uma saúde oral completa: escovagem, fio dentário e elixir.

Os números falam por si. Apesar de a maioria da população escovar os dentes diariamente e de 98 por cento considerar que a higiene oral é muito importante – de acordo com um estudo de hábitos da Edelman relativo à população residente na Península Ibérica – existe ainda uma elevada incidência de problemas da boca: 50 por cento da população tem cáries, 78 por cento tem tártaro e 70 por cento gengivites.

Os dados são de um inquérito Eurobarómetro divulgado em Fevereiro de 2009 que revela ainda que 19 por cento dos portugueses afirmam ter sentido dificuldades em comer, devido a problemas na boca e nos dentes, e 11 por cento sentem vergonha do seu aspecto.

Quase todos já sentimos na pele o que é ter uma dor de dentes e como isso nos pode transformar o dia. Por isso é tão importante aprender a cuidar da boca da forma mais correcta e completa. Se lhe dói um dente é porque, provavelmente, não está a cuidar da sua boca da forma mais correcta.

Quantas vezes por dia, lava os dentes? Quanto tempo gasta a fazê-lo? Experimente fazer desse momento o ritual de relaxamento e cumpra-o duas vezes ao dia, durante três minutos. Parece muito tempo? É o necessário para que as bactérias sejam removidas de forma eficaz, deixando os dentes limpos.

De seguida guarde um minuto, por exemplo à noite, para passar o fio dentário entre os dentes. Este passo é essencial para limpar os locais onde a escova não chegou e garantir uma limpeza mais eficaz. 

Elixir: o toque final

Depois da escovagem e da utilização do fio dentário, tem a sensação de que a boca está livre de germes e bactérias? Pois, o problema é que as aparências iludem.

Na verdade, estes dois passos abrangem apenas, cerca de 25 por cento do total da superfície da boca. Os restantes, cerca de 75 por cento, onde se incluem o palato, a zona por baixo da língua, as bochechas ou as zonas abaixo da linha das gengivas, apenas são limpos com o terceiro passo, o elixir.

Muitas pessoas ainda não o incluem na sua higiene oral, apesar da sua importância na redução da placa bacteriana e no fortalecimento dos dentes contra as cáries. Por ser líquido, chega a locais inacessíveis aos outros métodos, abrangendo praticamente 100 por cento da boca e eliminando as bactérias quase na totalidade.

Para um resultado eficaz deve bochechar duas vezes por dia, durante 30 segundos. Se gosta da sensação de frescura que fica depois de lavar os dentes, vai também gostar de saber que o elixir a prolonga durante várias horas, mantendo um hálito fresco e permitindo um cuidado total.

Lembre-se, uma completa higiene oral tem por objectivo:

  • Eliminar as bactérias da boca.
  • Reduzir a placa bacteriana.
  • Manter as gengivas saudáveis.
  • Fortalecer os dentes contra as cáries.
  • Reduzir o tártaro ajudando a manter os dentes naturalmente mais brancos e menos pigmentados.
  • Fornecer protecção da boca e dentes, mantendo o hálito fresco.
O poder da prevenção diária

Ao final do dia de trabalho, dedicamos tempo para relaxar e libertar energias ao praticar a nossa modalidade desportiva preferida. Quando saímos do banho aplicamos, automaticamente, um creme no rosto e no corpo para que a pele fique mais macia e hidratada.

Estes pequenos rituais, ajudam-nos a sentir especiais e são momentos de prazer que acabam por fazer parte do nosso dia-a-dia contribuindo para o nosso bem-estar. O mesmo se deverá passar com a nossa higiene oral.

Aqui entre nós, por vezes deita-se sem fazer a higiene oral? O melhor é começar a pensar duas vezes antes de o fazer e deixar as bactérias livres durante a noite. A boca tem biliões de germes e é importante atacá-los diariamente de forma correcta.

Ao apostar na prevenção diária está a contribuir para uma boa higiene oral, mantendo os dentes naturalmente brancos, sem cáries ou tártaro. Ao fortalecer os dentes diariamente está a ser um agente activo na melhoria da sua saúde geral, e isso reflecte-se no dia-a-dia: Quando lhe apetecer trincar uma maçã pode fazê-lo sem pensar na dor, ou beber uma bebida quente ou fria sem receio ou, simplesmente, sorrir de uma forma saudável e bonita!

Texto: Pedro Mesquita, médico dentista 

Higiene oral eficaz - A importância de lavar a língua para uma limpeza completa

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Higiene oral eficaz
A importância de lavar a língua para uma limpeza completa


Quando nos dedicamos à limpeza oral, costumamos geralmente esquecer-nos da língua.

No entanto, esta acumula bactérias que podem dar origem a mau hálito e favorecer o aparecimento de cáries e problemas nas gengivas.

Os especialistas recomendam lavar a língua de trás para a frente com a escova dos dentes ou com um raspador de língua.

É essencial que não se esqueca das zonas posteriores, onde as bactérias mais se acumulam. Tenha em particular atenção que uma língua saudável é rosada. Se perder esta cor é sintoma de que está com algum problema.


A responsabilidade editorial e científica desta informação é da revista "Prevenir"

Saltos altos, para que vos quero? - Irresistíveis mas desvantajosos para a saúde da coluna

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Saltos altos, para que vos quero?
Irresistíveis mas desvantajosos para a saúde da coluna


As mulheres, na sua maioria, não passam sem eles. São apaixonadas por saltos altos, fazem colecção, escolhem as cores consoante a roupa que vão usar em determinado dia… E o vestido a combinar com aqueles sapatos de salto alto que andaram a namorar dias a fio na montra de determinada loja? Amores à parte, são também eles os verdadeiros responsáveis pelo agravamento de doenças na coluna lombar e problemas noutras zonas do corpo. Já parou para assentar os pés na terra e pensar nisso?

A prevalência de dores na coluna lombar parece ser ligeiramente maior no sexo feminino, embora não seja claro se isto traduz realmente uma maior predisposição ou é apenas resultante de uma maior tendência das mulheres para reportarem esta sintomatologia.

“Das doenças da coluna vertebral, apenas a escoliose e as fracturas vertebrais osteoporóticas são claramente mais frequente no sexo feminino”, explica o Dr. Paulo Pereira, coordenador nacional da campanha Olhe pelas suas costas.

Para a saúde da coluna vertebral, a largura dos saltos é mais importante do que a altura dos mesmos. “Os saltos muito finos alteram a estabilidade do apoio do pé no chão e da passada e obrigam os músculos a compensar esse mau apoio, exercendo tensões bruscas sobre a coluna e os seus discos e ligamentos”, defende o especialista.

Com um salto de cerca de 2 centímetros, as cargas exercem-se de uma forma equilibrada sobre as partes da frente e de trás do pé. “Com 4 centímetros de salto, já cerca de 75% das cargas exercem-se sobre a parte da frente do pé, obrigando os músculos dos membros inferiores a compensar esse desequilíbrio e alterando a posição das articulações do joelho e da anca”, adianta. Com um calçado totalmente raso há um ligeiro predomínio das cargas sobre a parte posterior do pé, o que também pode provocar algum desconforto.

Calçado ideal procura-se

A leitora estará a perguntar neste momento: então o que devo calçar? Que sapatos devo usar no dia-a-dia? A resposta é fornecida pelo Dr. Paulo Pereira que indica que “o calçado ideal deve ser confortável, estar bem adaptado ao pé e ter dimensões adequadas em comprimento, largura e altura. Deve ter uma sola que permita a absorção de cargas e condicione um bom apoio do pé”. Além disso, deve permitir que o pé “respire”, absorvendo a humidade do pé. “O salto deve ter uma base larga e, de preferência, altura não superior a 4 centímetros.”

É importante referir, contudo, que a altura dos saltos por si só não provoca dores de costas. O que acontece é que contribui para a sua perpetuação e agravamento em pessoas com problemas na coluna lombar. “Portanto, uma senhora com dores nas costas deve realmente evitar saltos altos e finos. Quando não há queixas relacionadas com a coluna nem desconforto associado ao uso de saltos altos não temos motivo para contra-indicar o seu uso no que diz respeito à patologia da coluna”, explica Paulo Pereira. Contudo, os saltos altos alteram também a posição das articulações do tornozelo, joelho e anca, podendo contribuir para problemas nestas zonas.

Inimigos da coluna


A vida sedentária e a falta de exercício físico contribuem para o desgaste da coluna vertebral. “De igual modo, posturas incorrectas durante a actividade profissional e actividades da vida diária e o excesso de peso causam sobrecarga e tensões sobre estruturas da coluna vertebral e contribuem para o aparecimento ou manutenção de sintomas”, destaca Paulo Pereira.

A obesidade é um dos maiores inimigos da coluna, “dado que a substituição dos músculos por gordura enfraquece-os e consequentemente faz aumentar as cargas sobre os discos e ligamentos”.

Períodos adequados de repouso e de sono são fundamentais para a manutenção de uma coluna saudável. “Em contrapartida, posturas incorrectas durante o sono, como as que ocorrem quando se dorme em sofás, colchões macios ou sobre almofadas, podem provocar zonas de sobrecarga sobre a coluna e os músculos e prejudicar a estabilidade da coluna vertebral”, conclui Paulo Pereira.

Já olhou pelas suas costas hoje?

A campanha “Olhe pelas Suas Costas” é uma iniciativa inédita em Portugal que visa sensibilizar a população em geral para as dores nas costas, alertar para as suas consequências na vida pessoal e profissional dos portugueses e educar sobre as formas de prevenção e tratamento existentes.

Um estudo efectuado em Portugal em 2009 revelou que 72,4% dos inquiridos referiu sofrer de dores nas costas, mas 41,7% nunca tinha ouvido falar de doenças relacionadas com este problema. Além disso, muitos dos inquiridos demonstraram ter informações incorrectas relacionadas com as dores nas costas, o seu diagnóstico e tratamento.

Estes factos motivaram o lançamento da campanha “Olhe pelas Suas Costas”, promovida pela Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia, Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia, Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação e Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral, com o apoio da Medtronic. Para mais informações, aceda a www.olhepelassuascostas.com

Texto: Cláudia Pinto


A responsabilidade editorial e científica desta informação é do jornal "Jornal do Centro de Saúde"