terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Abriu a primeira loja Roscoking em Portugal

Abriu a 1º loja da famosa marca espanhola de venda de donuts.

Notícia

Roscoking. Rodeados de açúcar por todos os lados
Por Luís de Freitas Branco, publicado em 5 Dez 2012 - 03:10 | Actualizado há 6 dias 9 horas

A empresa líder de venda de donuts em Espanha chegou a Lisboa com clássicos, americanos e berliners mais coberturas e recheios. Para todos os gostos

Quando ainda estamos na tenra idade onde a realidade a a ficção estão alegremente abraçadas, somos alvo fácil para futuras desilusões (sim, este artigo é sobre doces e afins). Foi assim quando o carro dos nossos pais não se transformou num robot e, ainda mais grave, quando afinal os donuts (cá estão eles) não eram iguais aos que Homer Simpson devorava todas as semanas. A Roscoking, empresa líder em Espanha de donuts, não transforma carros em robots, mas trouxe para Lisboa o que de mais próximo podemos ter da segunda ilusão descrita neste parágrafo.

Em plena baixa pombalina, na rua de São Nicolau número 22, abriu a primeira loja Roscoking em Portugal. Apesar da proximidade com a esquadra e do estereótipo apetecível, ainda nenhum polícia adoptou o vicio calórico (pelo menos à data da nossa visita). A Roscoking, com sede em Madrid, começou a esburacar bolos em 2002, com uma pequena loja em Valladolid. Dez anos depois tornou-se no nome maior dos donuts em Espanha com 14 lojas no activo e uma primeira aventura internacional em Lisboa.

Para amadores como são os portugueses na arte dos donuts, a escolha na Roscoking pode ser trabalhosa. São 37 tipos diferentes à disposição, que estão encaixados em três categorias: normal (1,25€), americano (1,40€) e berliner (1,40€). O donut normal é tudo o que esperamos, o tradicional doce esburacado que pode ser acompanhado com qualquer cobertura. Aqui, a escolha clássica é o simples glacet, estando também no topo das selecções habituais o café e o morango. Por sua vez, o americano não tem buraco, dando espaço para mais bolo e, sobretudo, um leque múltiplo de recheios e coberturas. Aqui a opção certa – arriscamos nós – é o valentino, com chocolate branco por dentro, morango por fora e um estômago preenchido. A categoria final é o clássico berliner, que levou John F. Kennedy a auto proclamar-se um donut. Esta opção final não tem cobertura, mas compensa com recheios de mirtilos e leite condensado.

“A maior parte das pessoas prefere o conceito de take away ao de ficar a comer na loja”, explica Ruben da Costa, o responsável da comunicação. Apesar da preferência em comer vergonhosamente sozinho em casa, a Roscoking tem espaço para 40 pessoas sentadas, divididas por duas salas. Como os doces não são dados à descriminação, não só a loja tem acesso para cadeira de rodas, como um tabuleiro mais baixos.

Se as calorias são uma preocupação, Ruben indica que os donuts “são feitos num processo de fritura com o mínimo de óleo absorvido”. Mesmo que isto não o convença, a Roscoking não se ficou pelos doces, apresentando um menu que também contempla pizzas, massas, sopas, waffles, brownies e gelados artesanais. Infelizmente para os nossos sonhos de criança, não podemos acompanhar o donut com uma cerveja Duff, sendo a escolha correcta o smoothie. Feitos com leite, sumo de laranja ou iogurte, os smoothies estão entre os produtos mais vendidos.

As montanhas de cores em modo arco íris que decoram as paredes que por aqui se servem. E a expansão em Portugal promete continuar: “Já temos outro espaço programado para Portugal”, diz-nos Ruben. Ficamos à espera da morada.

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