quarta-feira, 23 de maio de 2012

Alegria no trabalho/emprego

A alegria no trabalho pode parecer uma coisa utópica, principalmente hoje em dia em que muitos não trabalham naquilo que mais gostam, devido ao período em que o país se encontra.

Mas pode estar enganada/o e quem sabe se vai acabar por gostar daquilo que faz e pensava que não era a sua "praia" ou que não o satisfazia a nível profissional?

Comece o seu dia de trabalho com um sorriso que vai ser recompensada/o.


Deixo alguma pesquisa que fiz sobre o assunto:

Georges Snyders, educador francês contemporâneo, afirma:
"A alegria é um ato e não um estado no qual nos instalamos confortavelmente, é a atividade de passar para... A alegria também é um ato, na medida que, por meio dela, a potência de agir é aumentada, um acréscimo de vida, fazendo o indivíduo se sentir como que prolongado, enquanto a não-alegria vai restringir-se, reduzir-se, economizar-se, ficar de vigília ou entregar-se à dispersão."
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"Existem algumas coisas que podem ser feitas para se conseguir felicidade na nossa actividade profissional: fazer sempre aquilo de que gostamos; sentir-se sempre valorizado pelo que fazemos; estar identificado com a cultura da empresa; procurar fazer sempre que, no nosso ambiente de trabalho, prevaleça o bom humor e o espírito de cooperação entre todos."

"Um ambiente de trabalho "leve" favorece o crescimento pessoal e aumenta a satisfação profissional, além de contribuir positivamente para o faturamento da empresa. Por leve entenda-se um local em que há liberdade para conversas, brincadeiras e, eventualmente, algumas piadas. "

“Leveza não tem a ver com gargalhadas fora de hora, e sim com a vontade de encarar os problemas com otimismo sem deixar de apresentar bons resultados”

E SE EU FOR MAL-HUMORADO?
A última coisa que se pode exigir de um profissional é que ele mude completamente de personalidade”, diz Scott. Por isso, nada de se forçar a contar uma história hilária para fazer seu chefe gargalhar se você não for um piadista nato — essas tentativas desastradas podem piorar a sua imagem profissional ou, no mínimo, vão fazer você parecer o bobo da corte. “O humor tem que aparecer naturalmente, não pode ser forçado. Caso contrário será malvisto pelos outros”, diz Scott. 

Fontes:
Coisas que eu gosto
Comercial na veia

Destaco uma entrevista que encontrei na net (aqui), deixo alguns excertos:

RH.COM.BR - As organizações buscam cada vez mais atender às expectativas dos profissionais, como forma de reter os talentos corporativos. Tornar o ambiente de trabalho alegre é fator estratégico?
Dill Casella - Considero extremamente importante e estratégico para qualquer empresa. O dia-a-dia corporativo tem sido muito estressante, cheio de metas possíveis e impossíveis de serem alcançadas, surgem desafios novos a cada dia, onde se exige mais e mais dos colaboradores. Muitas empresas se esqueceram que lidam com gente. São seres humanos que fazem a “roda girar”, que apertam o botão, que produzem e interpretam relatórios. Se isso acontecer de forma focada, energizada, com atmosfera para cima, o contexto de time está formado.(...)

RH - Que reflexos diretos e indiretos a felicidade gera às empresas e aos profissionais?
Dill Casella - Quando a felicidade se faz presente na empresa, a informação flui, os sentidos de colaboração e de conquistas aparecem. Surge o verdadeiro conceito de time, de equipe. Costumo perguntar em meus treinamentos: “Sua equipe é um time ou um ringue?”. E muitas vezes, o silêncio sepulcral toma conta do ambiente e os olhares, ora assustados, ora debochados, mostram quanto os líderes ainda estão para serem desenvolvidos, alertados e amadurecidos.