segunda-feira, 11 de julho de 2011

Evite as cãibras

http://mulher.sapo.pt/bem-estar/saude/evite-as-caibras-1145267.html

Evite as cãibras
A banana é uma das fontes naturais mais ricas em potássio, o mineral anti-cãibras por excelência.


Descubra também as algas e os suplementos que o ajudarão a lutar contra este problema incómodo.
A principal causa das cãibras é a má circulação, mas existem outros factores: a falta de sais minerais (sobretudo o potássio), o esforço físico intenso e prolongado, as varizes e a exposição excessiva ao sol.
Além disso, as mulheres que já chegaram à menopausa, têm uma maior probabilidade de sofrer de cãibras, devido à diminuição dos níveis de estrogénio.
Ficam os seguintes conselhos:

Faça massagens a si mesmo
Antes de dormir ou de manhã, estimulam a circulação sanguínea, relaxam os músculos que tendem a contrair-se depois de terem estado numa mesma postura durante muito tempo (no emprego, por exemplo), e ajudam a eliminar as toxinas que se acumulam depois de fazer exercício.
O óleo essencial de alecrim diluído em óleo de amêndoas doces é ideal para fazer uma massagem estimuladora da circulação.

Tome suplementos
De cálcio, magnésio, potássio e zinco, para diminuir as cãibras; vitamina B (levedura de cerveja) para evitar as contraturas musculares, e vitamina E (óleo de gérmen de trigo) para melhorar a saúde dos vasos sanguíneos.
Os bioflavonóides também ajudam a melhorar a circulação das pernas, e não se esqueça de acrescentar lecitina de soja ao seu iogurte diário porque além de melhorar o rendimento físico, o seu teor elevado em ácido alfalinoleico protege as veias e as artérias.

Coma algas
São os alimentos mais ricos em potássio.
Tome-as em sopas, saladas, com arroz ou em comprimidos.

E não se esqueça de terminar o seu duche com água fria, beber muita água, comer muitas verduras verdes e fazer alongamentos antes de iniciar qualquer actividade física.

Por Débora Taddei

Dicas para cozinhar cogumelos - Técnicas e precauções a ter em conta

http://mulher.sapo.pt/bem-estar/receitas-nutricao/dicas-para-cozinhar-cogumelos-1138512.html

Dicas para cozinhar cogumelos
Técnicas e precauções a ter em conta


Hoje em dia quando falamos de cogumelos, cada vez mais temos à disposição uma maior diversidade de espécies de cultivo (produzidas em fábricas), que vão aparecendo em lojas gourmet, mas também, embora que timidamente, nalgumas grandes superfícies mais generalistas.

Surgem mais espécies à venda em fresco, desidratadas ou em conservas e são as mais seguras, pois não nos obrigam a grandes tarefas de identificação.

São por isso, um bom princípio para nos aventurarmos num novo mundo gastronómico sem correr riscos. Alguns cogumelos que se vendem em fresco têm aspectos bem diferentes dos que temos no nosso imaginário. Estamos habituados a cogumelos com um pé e um chapéu bem definido e de preferência branco, fazendo lembrar o vulgar champignon, que nos transmite confiança.

No entanto, tudo o que foge a este aspecto, torna-se complicado para o consumidor escolher e até mesmo cozinhar. Ainda assim e ultrapassada a resistência na escolha de uma espécie diferente, resta uma dúvida que perturba quem se dispõem cozinhá-los, nomeadamente como devem ser preparados e o que fazer com eles.

A primeira regra de ouro diz respeito à limpeza do cogumelo, qualquer cogumelo fresco, deve ser limpo, se possível apenas com um pincel ou uma escova. Caso não seja possível remover a totalidade da sujidade, podem ser passados por água e envolvidos num pano seco, para nunca os deixar encharcados. Com este procedimento, evitamos a perda dos seus frágeis aromas, bem como mantemos a sua textura original.
Branqueamento para eliminar toxinas

Há ainda a questão da necessidade de branqueamento prévio ou não dos cogumelos antes da sua confecção. Embora sem unanimidade para a generalidade dos cogumelos, este procedimento pode ser imprescindível para algumas espécies, uma vez que são tóxicas caso não se recorra a este método. É o caso das morquelas (Morchella costata, M. esculenta ou M.conica), por sinal muito apreciadas, que devem ser branqueadas e cozinhadas prolongadamente (20 minutos). Depois deste procedimento, não há qualquer risco de consumo destas espécies, uma vez que as toxinas desaparecem com estes métodos.

Uma outra regra é a forma como devem ser cozinhados, sendo que é recomendado a rápida cozedura em lume forte, especialmente em recipientes largos e baixos, de forma a não haver sobreposição dos cogumelos. Deste modo, pretende-se que seja libertado o excesso de humidade e simultaneamente conservada parte da água de constituição do cogumelo, para que se preserve a textura e o sabor deste.

Tomadas todas estas precauções, sugiro que a primeira abordagem a uma nova espécie, seja simples, de forma a poder extrair todo o seu sabor e textura. Assim, podemos simplesmente saltear na frigideira o cogumelo em causa, com um pouco de azeite (de sabor suave) ou manteiga, uma pitada de alho (pouco, para não camuflar o sabor), sal e pimenta a gosto. Nada mais simples que isto.

Texto: Marta Ferreira