segunda-feira, 16 de julho de 2012

Suor, odor e transpiração

Transpirar é absolutamente indispensável

A transpiração permite ao corpo perder calor quando a temperatura exterior se eleva.
É o mesmo mecanismo que intervém quando temos febre.

O stress e as emoções fortes também podem estimular a transpiração, especialmente ao nível das axilas, da palma das mãos e da planta dos pés.

Com efeito, é a evaporação do suor à superfície do corpo que permite perder calor quando a temperatura ambiente se eleva. Mas não deixa por isso de ser desagradável, provocando uma incómoda sensação de mal estar e, sobretudo, por causa dos desagradáveis odores que provoca. Quem sua em excesso vive no eterno receio de que os outros o julguem pouco asseado.

O suor não tem cheiro
Na verdade, o suor em si mesmo não tem qualquer cheiro. São as bactérias que todos temos sobre a pele as responsáveis pela degradação do suor e pela formação de produtos voláteis com um odor característico.

Este fenómeno é mais acentuado nas axilas, ricas em glândulas sudoríferas, mal ventiladas e onde a humidade favorece a multiplicação das bactérias. Nos pés, encerrados nos sapatos, acontece o mesmo fenómeno. Uma boa higiene, o uso eventual de um sabonete bactericida, a escolha de sapatos de couro em vez dos de plástico e de meias de algodão podem resolver parte do problema.

Que desodorizante usar?
Nem todos os desodorizantes impedem a transpiração. Alguns captam os odores e contêm princípios activos para evitar a proliferação das bactérias. Têm como único objectivo disfarçar o odor desagradável da transpiração.

Outros contêm igualmente certo tipo de substâncias capazes de fazerem contrair os poros da pele, diminuindo, assim, a excreção da transpiração. Esta gama de produtos designa-se por antitranspirantes. Encontram nas farmácias sob a forma de sprays, sticks e cremes, sendo as duas últimas mais adaptadas às transpirações abundantes pela maior concentração dos seus produtos activos.

Como não impedem completamente a transpiração, estes produtos não interferem com a termo-regulação. Contudo, podem ser fonte de alguns problemas, de que a irritação cutânea é o exemplo mais vulgar, se não forem convenientemente utilizados.

Com efeito, os antitranspirantes devem ser aplicados sobre a pele limpa e seca, que não apresente ferimentos e nunca logo após a depilação. Muito raramente, podem provocar em certas pessoas uma alergia devido a algum dos seus componentes.

Fonte