terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Classificação das Águas Naturais

http://mulher.sapo.pt/bem-estar/receitas-nutricao/classificacao-das-aguas-natura-915071.html

As águas podem ser classificadas em:

Água mineral natural - a água de circulação subterrânea, considerada bacteriologicamente própria, com características físico-químicas estáveis na origem, dentro da gama de flutuações naturais, de que podem eventualmente resultar efeitos favoráveis à saúde e que se distingue da água de beber comum:

  • Pela sua pureza original
  • Pela sua composição específica, caracterizada pelo teor de substâncias minerais, oligoelementos ou outros constituintes.

  • Água mineral natural efervescente - a água que liberta espontaneamente e de forma perceptível gás carbónico nas condições normais de temperatura e de pressão, quer na origem quer após engarrafamento, repartindo-se em três categorias:
  1. Água mineral natural gasosa - a água cujo teor em gás carbónico proveniente do aquífero após decantação eventual e engarrafamento é o mesmo que à saída da captação, tendo em conta, se for caso disso, a reincorporação de uma quantidade de gás proveniente do mesmo aquífero equivalente ao de gás libertado durante estas operações e sob reserva das tolerâncias técnicas usuais;
     
  2. Água mineral natural reforçada com gás carbónico natural - a água cujo teor em gás carbónico proveniente do mesmo aquífero, após decantação eventual e engarrafamento, é superior ao verificado à saída da captação;
     
  3. Água mineral natural gaseificada - a água que foi objecto de uma adição de gás carbónico de outra origem que não seja o aquífero donde esta água provém;

  • Água de nascente - a água subterrânea, considerada bacteriologicamente própria, com características físico-químicas que a tornam adequada para consumo humano no seu estado natural.

  • Outras águas destinadas ao consumo humano – ao contrário das águas minerais naturais e das águas de nascente, nestas não é necessário proceder à identificação da captação, não requerem um estado natural e pureza original, não têm de ser de circulação subterrânea, não têm de ser embaladas no local de captação e podem ser sujeitas a tratamentos químicos, sendo permitido o uso de alguns aditivos.

É de referir que não é possível encontrar duas águas iguais. Contudo, algumas assemelham-se entre si no seu teor total de sais minerais, o que permite o seu agrupamento em quatro grandes tipos:

  • Muito pouco mineralizadas ou hipossalinas – quando o total de sais dissolvidos, expresso em resíduo fixo, não ultrapassa os 50mg/L.
  • Fracamente mineralizadas ou pouco mineralizadas – quando a mineralização total se situa entre 50 a 100mg/L.
  • Mesossalinas – a mineralização total situa-se entre 500 a 1500mg/L.
  • Ricas em sais minerais ou hipersalinas – quando a mineralização total é superior a 1500mg/L.

Hidratação na prática desportiva

http://mulher.sapo.pt/bem-estar/fitness/hidratacao-na-pratica-desporti-915074.html

Um desportista tem necessidades hídricas especiais, fruto do aumento da transpiração durante a prática desportiva.

As suas necessidades habituais situam-se acima dos 2L por dia até um máximo de 5L.

É de grande importância prevenir a desidratação, a fim de evitar a redução do rendimento físico, subidas acentuadas da temperatura corporal, dores de cabeça e, por vezes, mal-estar generalizado. De notar que em casos extremos, a desidratação pode levar à morte.

Durante a prática, 75% da energia consumida pelo músculo é transformada em calor – é crucial eliminá-lo através da transpiração. Sem água, a transpiração diminui e a temperatura corporal aumenta, conduzindo a um aumento do ritmo cardíaco.

Se o mecanismo de transpiração não for eficaz, a temperatura corporal aumenta cerca de 1º Celsius a cada 5 ou 10 minutos.

Além de prevenir o sobreaquecimento corporal, a água tem outra função de grande relevo no desportista – Reconstituir as reservas minerais.

Os desportistas requerem maiores quantidades minerais, uma vez que:


Os utilizam no metabolismo energético e na contracção muscular;
Têm grandes perdas através da sudação (por exemplo, podem perder 15 a 60 mg de cálcio).

É essencial hidratar:


Antes:
antes do início da prática, de forma a estar com um nível de hidratação “óptimo”.

Durante: consoante o desporto em causa, há variações tanto na frequência como na quantidade ingerida.

Depois: a fim de restaurar o equilíbrio hídrico e as perdas minerais.

Verdades e mitos sobre a água

http://mulher.sapo.pt/bem-estar/receitas-nutricao/verdades-e-mitos-sobre-a-agua-915067.html


Beber água em jejum emagrece?
Mito» A água é essencial para o bom funcionamento do organismo, devido às suas inúmeras funções. Porém, a ingestão de água, por si só, não elimina peso, muito menos se for tomada em jejum. Para que haja o emagrecimento é fundamental modificar hábitos alimentares e ter o balanço energético negativo, ou seja, comer menos calorias e gastar mais.

As bebidas isotónicas podem substituir a água?
Mito»
As bebidas isotónicas repõem líquidos e sais minerais perdidos durante e a após a transpiração provocada pelos exercícios prolongados e intensos. Em situações normais, como para “matar a sede” do dia-a-dia, na prática de actividades física leve ou moderada, a água é a melhor opção, uma vez que tem função hidratante, participando na regulação térmica e na homeostasia dos fluidos corporais.

Não ter sede significa que não preciso de beber mais água?
Mito»
Especialmente nas pessoas mais velhas, é natural que não se sinta sede. Os adultos devem ingerir cerca de 2 litros de líquidos por dia, devendo a maior parte destes ser água.

A água gaseificada causa celulite?
Mito»
Não há estudos que com provem uma associação entre água e celulite. Ao ingerir muita água estará a hidratar o seu organismo e, em simultâneo, a eliminar mais toxinas.

Beber muita água causa inchaço?
Mito»
Se eventualmente tiver edema (vulgo inchaço), este poderá dever-se, entre outros factores, a uma má circulação, a alguma condição patológica ou a desregulação hormonal (por exemplo, libertação excessiva da hormona anti-diurética).

O gás presente na água mineral natural engorda?
Mito»
O anidrido carbónico é um gás que todos os seres vivos produzem ao respirar. O gás presente na água é isento de valor energético, sendo apenas responsável por conferir à água características organolépticas e estéticas específicas, nomeadamente, um sabor ligeiramente ácido. NÃO ENGORDA!

A ingestão de água mineral natural bicarbonatada pode contribuir para a melhoraria da performance física?
A acompanhar nos próximos tempos» Existem inúmeros estudos que indicam que a ingestão de águas bicarbonatadas e mineralizadas, além de favorecerem uma adequada e mais rápida hidratação, podem facilitar a eliminação de resíduos de nitrogénio e reduzir a acidose metabólica. O bicarbonato presente na água poderia assim ser útil para os desportistas.

A ingestão de águas ricas em determinados minerais pode contribuir para a redução do colesterol?
A acompanhar nos próximos tempos» Há já alguma evidência científica que apoia que o consumo regular e moderado de algumas águas bicarbonatadas, ricas em minerais, pode beneficiar o perfil lipídico. Assim, contribuem para a redução do LDL-colesterol (também conhecido por colesterol “mau”) e para o aumento do HDL-colesterol (o colesterol “bom”).

A ingestão de uma água com um teor apreciável de cálcio pode ajudar a prevenir a osteoporose?
Verdade» A osteoporose caracteriza-se por uma perda de massa óssea, que pode traduzir-se em inúmeras fracturas. É mais frequente nas mulheres (por apresentarem menos massa óssea que os homens), especialmente nas mulheres pós-menopáusicas (devido, essencialmente, à redução dos estrogénios).
Uma alimentação rica em cálcio previne e retarda o aparecimento deste tipo de complicações. Assim, a ingestão de uma água que contenha 103 mg/L de cálcio, quando associada a uma alimentação rica em cálcio pode contribuir para a prevenção da osteoporose.

Resposta a uma pergunta de uma leitora

Boa Tarde.
A leitora Larissa Trigo colocou-me a seguinte questão: Como faço p comprar essas pecas?? (referindo-se à colecçao de Natal da Tally Weijl).


Larissa infelizmente a loja ainda não chegou ao Brasil e ainda não faz vendas online.

Águas com sabor: Os benefícios desta nova tendência de consumo

http://mulher.sapo.pt/bem-estar/receitas-nutricao/aguas-com-sabor-915068.html

As novas tendências de consumo levam o consumidor a ir ao encontro de bebidas que se preocupam com o ambiente e que se aproximam da natureza, apresentando-se com características saudáveis e ingredientes naturais.

Certas águas minerais com sabores tem características únicas e trazem-nos benefícios para a saúde, por serem bacteriologicamente puras, por terem gás natural e por dispensarem corantes ou conservantes.

Opte por marcas que forneçam ingredientes naturais, de origem vegetal e com baixos índices glicémicos e de carga glicémica, ou seja, pouco reactivos preservando, o mais possível, o equilíbrio natural do organismo.

É uma excelente alternativa aos refrigerantes clássicos!

Refeições: momentos ideais de consumo
As águas minerais naturais gasocarbónicas e com sabores podem ser consumidas às refeições, tendo a função de facilitar a digestão, pela presença do gás natural e bicarbonato e como têm baixo indíce glicémico podem também ser consumida entre as refeições, acompanhada por exemplo de um pão integral.

Os alimentos com baixo índice glicémico e ricos em fibra prolongam a saciedade e contribuem para reduzir o apetite entre refeições.

A indústria alimentar, comprometida cada vez mais com a saúde dos consumidores, deve continuar a fazer este tipo de esforços para aumentar a qualidade dos ingredientes presentes nos alimentos que oferece.

Na compra de uma água mineral natural gasocarbónica com sabor deve ter em consideração as seguintes qualidades:

1: Fornecimento natural de cálcio de fácil absorção. O cálcio é o mineral mais abundante no organismo e essencial na maior parte das actividades celulares sendo responsável pela qualidade dos ossos e dentes.

2: Fornecimento natural de magnésio no organismo. O magnésio actua sobre o nosso sistema nervoso. Actua como relaxante muscular e contribui para prevenir a fadiga. Águas minerais naturais ricas em magnésio podem fornecer quantidades significativas deste material, com o benefício de serem isentas de calorias.

3: Fornecimento de bicarbonato, o qual contribui para a redução da acidez gástrica e facilita a digestão.

Dicas importantes a não esquecer:


A água é o principal constituinte do corpo e desempenha várias funções vitais. Como o organismo humano é incapaz de produzir água em quantidade suficiente, deve fornecer-se, através da alimentação, uma quantidade adequada.

O corpo tem numerosos mecanismos para manter o equilíbrio dos líquidos; estes mecanismos incluem a função dos rins e a acção hormonal. Usualmente, um adulto saudável tem capacidade para responder a uma deficiência de água – aumenta o consumo de líquidos e produz uma urina mais concentrada (por forma a eliminar menos líquidos). Este desequilíbrio é, habitualmente, de curta duração.

A desidratação ocorre quando o consumo de água ou de água e electrólitos não é igual à sua eliminação. É importante conhecer o tipo específico de desidratação para determinar o seu tratamento mais indicado.

As crianças, especialmente as mais novas, incorrem num maior risco de desidratação que os adultos. O mesmo se passa com os idosos.

As crianças e o os adultos fisicamente mais activos, especialmente os que vivem em ambientes mais quentes têm uma maior necessidade de líquidos que os indivíduos sedentários de climas temperados.

Uma forma fiável para repor as perdas de água é a ingestão de 1 litro de líquido por cada Kg perdido.

Fonte: Nutricionista Dr. Pedro Graça

Aprenda a não desistir!: 10 regras de ouro para aprender a não desistir da prática de exercício físico e tornar a sua motivação intrínseca

http://mulher.sapo.pt/bem-estar/fitness/aprenda-a-nao-desistir-1206932.html

1. Deverá estabelecer objectivos de treino de curto, médio e longo prazo. Todos nós, nos devemos orientar e estabelecer metas e objectivos realistas, controláveis e desafiantes, sempre com um grau de dificuldade progressivo. As várias metas intermédias estabelecidas, não deverão ser nem demasiadamente fáceis, correndo o risco de não se constituírem como um desafio, nem demasiadamente difíceis, dado que na impossibilidade de serem atingidas tornar-se-iam frustrantes e catalisadoras de desânimo. Por exemplo, pode-se instituir o desafio de todas as semanas se conseguir aumentar a distância e o tempo a percorrer. Imaginemos que um sujeito tem um objectivo de médio prazo, que é a participação numa mini-maratona, ele poderá todas as semanas aumentar a distância que percorre (1km, 2 kms, etc) até atingir a distância que se percorre numa mini-maratona (aproximadamente 7 kms) e preparar-se para a prova. Outro tipo de objectivos podem também ser instituídos, como por exemplo, conseguir perder 2 kg por mês, “baixar” um furo no cinto, etc.

2. O ambiente onde treina deverá ser aprazível e acolhedor. Se optar por treinar num Health Club deverá certificar-se que todo o staff técnico alia as qualidades técnicas à simpatia. O local de treino deverá ter bastante luz natural, ser arejado e com umas cores alegres que exprimam sentimentos positivos.

3. Escolha um local de treino geograficamente próximo de casa ou do trabalho.

4. Deverá optar por treinar com um amigo. Ter uma companhia para treinar funciona sempre como um factor de estímulo e encorajamento. Quantas vezes não deixámos de não ir ao ginásio apenas porque o nosso colega de treino solicitou a nossa companhia e nos incentivou?

5. Procure da sua família e amigos um suporte social para a prática de exercício físico. A desaprovação social constitui-se como um dos motivos mais fortes que conduz ao abandono.

6. Estabeleça o seu próprio sistema de recompensas. Se alcançar as metas propostas, compre um CD de música, um bilhete para o seu filme favorito no cinema, etc.

7. Tente praticar as modalidades que gosta! Importa realizar desporto e manter um estilo de vida saudável. Se gostar de jogar futebol e a sua condição física e historial clínico o permitirem, não deverá optar por nadar, que até é uma modalidade que o aborrece, e que provavelmente desistirá depois do 1ª mês de treino.

8. “Impossible is not a fact, is na opinion”; Escreva em pequenos papeis notas de incentivo e slogans fortes que o incentivem à prática de exercício físico e “cole-os” pela casa (ex: porta do frigorífico, armários, etc).

9. Realizar uma avaliação inicial e re-avaliações periódicas junto do seu instrutor ou preparador físico, para aferir e quantificar os bons resultados obtidos.

10. Para todos aqueles que ainda assim encontrem dificuldades em encontrar a motivação necessária para que os progressos e adaptações se façam sentir, poderão recorrer a um Personal Trainer!

Espero sinceramente que estas linhas se tornem um incentivo à prática de actividade física! Agora que já conhece as vantagens do exercício físico, depois de descobrir a verdadeira alegria e equilíbrio no desporto, não mais deixará de o praticar! Eu não consigo…

Colaboração: Club Clínica das Conchas