terça-feira, 20 de setembro de 2011

Acabe com as dores nas costas

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Acabe com as dores nas costas
Os truques certos a que deve (mesmo) recorrer

Há cada vez mais pessoas a queixar-se delas, essencialmente por causa da má postura que adota no dia a dia.

As dores nas costas podem ser cervicais (no pescoço com possível irradiação para os ombros), dorsais (a nível do tórax) e lombares (no fundo das costas).

Por vezes, também irradiam para os membros inferiores. As causas são do foro mecânico, também devido a excesso de esforços.

As mulheres correm um maior risco de sofrerem de dores nas costas devido à menor força muscular nessas zonas. «Também a gravidez, fruto de alterações na postura, pode ser um importante fator de agravamento», acrescenta o médico especialista em Medicina do Trabalho António Miguel Lopes Pires. O problema pode piorar também devido a excesso de peso.

Como evitar
  • Estes são alguns dos cuidados que deve procurar ter para prevenir este tipo de dores:
  • Se tem de levantar pesos, faça-o fletindo os joelhos, evitando dobrar as costas
  • Mantenha um peso adequado e não fume
  • Pratique exercício físico, uma vez que fortalece a musculatura das costas mas avite a natação, pois «nadar bruços agrava as lombalgias», alerta o especialista
  • Ao longo do dia, faça pequenos alongamentos a cada duas ou três horas
  • Independentemente de trabalhar em pé ou sentada, o essencial é manter uma postura erguida e a cabeça levantada, mantendo as costas direitas e alinhando as várias partes do corpo
  • Quando sentada, utilize um repousa-pés e, ao usar o computador, apoie os antebraços

Coluna a salvo
Para prevenir problemas de coluna, o médico ortopedista Mário Pereira, mobilizado pela campanha «Olhe pelas suas costas» aconselha a «manter a condição física, fazer exercício físico regular, evitando desportos violentos, não usar saltos altos e ter muito cuidado com a postura corporal, principalmente nas profissões mais sedentárias».

O especialista recomenda também procurar ajuda médica «em caso de dor violenta que dure há mais de três semanas, dor que se estende aos braços/ mãos e pernas/pés, dormência ou perda de força nos braços e pernas e dor que se agrava com o repouso ou surge à noite».

Texto: Ana Catarina Alberto com António Miguel Pires (médico especialista em medicina do trabalho)

A responsabilidade editorial desta informação é da revista "Prevenir"

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