terça-feira, 6 de setembro de 2011

Obesidade: vamos emagrecer as estatísticas

http://www.deco.proteste.pt/nutricao-e-dietas/obesidade-vamos-emagrecer-as-estatisticas-s564681.htm


Obesidade: vamos emagrecer as estatísticas

Com impacto na saúde, economia e desenvolvimento dos países, estima-se que, em 2025, a obesidade atinja mais de metade da população mundial se não forem adoptadas medidas.

A obesidade e o excesso de peso provocam doenças crónicas, como as coronárias ou pulmonares, diabetes de tipo 2, hipertensão arterial e alguns tipos de cancro, como do ovário, mama, cólon, etc. Estão também na origem de morte prematura.

Para saber se o seu peso pode tornar-se num problema, calcule o índice de massa corporal no nosso simulador. Basta preencher com a idade, altura, sexo e peso. Quando a balança acusa quilos a mais, é preciso ter força de vontade e procurar ajuda especializada.

Alimentação e exercício físico
  • Para emagrecer, siga uma dieta com menos calorias: reduza em 500 kcal por dia, nada mais. O ideal será perder cerca de 500 g por semana. A dieta deve durar, pelo menos, 3 semanas, para começar a consumir as reservas de tecidos gordos. Além disso, reparta a sua alimentação em cinco ou seis refeições: 3 principais e 2 ou 3 merendas.
  • Movimente-se, pelo menos, 30 minutos diários de uma actividade física moderada regular. Com actividade mais intensa e de maior duração, os ganhos serão maiores. Fazer exercício físico regular aumenta o consumo de energia, faz emagrecer e ajuda a manter a perda de peso. O reforço da massa muscular contribui para o aumento do consumo da massa gorda na produção de energia.
  • O médico pode sugerir medicamentos. Estes não actuam na causa do problema, mas funcionam como adjuvantes num tratamento que inclui dieta e exercício físico. Não devem ser utilizados isoladamente. Quando se interrompe o tratamento, o peso perdido pode voltar.

Prevenir de pequenino

  • Os hábitos alimentares (bons e maus) adquirem-se nos primeiros anos de vida. Por isso, é preciso que os pais tenham um papel activo na educação alimentar dos seus filhos desde o nascimento. Enquanto são bebés, não lhes dê leite e papa em excesso. Na infância e adolescência, não insista para que ingiram grandes porções. Gordura não é formosura. Não salte refeições e explique aos seus filhos que não devem fazê-lo. Reserve o tempo suficiente para comer com calma. Faça uma alimentação variada e equilibrada. Tome sempre o pequeno-almoço e evite estar mais de 3 horas sem comer.
  • Crie o hábito de comer legumes e fruta. Durante as aulas, incentive os jovens a comer na cantina. As suas ementas são preferíveis a uma refeição rápida no bar. O marketing alimentar a produtos desinteressantes também tem contribuído para a obesidade infantil. É importante restringir o marketing e a publicidade a produtos pouco saudáveis para crianças.
  • Incentive os seus filhos a mexerem-se. Habitue-os a passear a pé, andar de bicicleta, patins, correr, saltar, trepar, jogar à bola, usar as escadas em vez do elevador, por exemplo. Não os deixe passar muito tempo a ver televisão ou a jogar no computador. Se possível, estimule-os a praticar um desporto de que gostem. O ténis, natação e o futebol são dos mais aconselháveis.
CONSELHOS À MESA...
Evitar
Chocolate, bolos, gelados e outros doces.
Comida rápida, como pizas e sandes com molhos.
Chouriço, paio, presunto e salsichas.
Fritos, gorduras e óleo.
Refrigerantes e bebidas alcoólicas.

Consumir dia-a-dia
Carne e peixe: no total, cerca de 100 gramas.
Pão: uma ou duas unidades.
Às principais refeições, alternar arroz ou massas (2 a 3 colheres de sopa), leguminosas,
como feijão, ervilhas e grão (3 colheres de sopa) e batata (1 ou 2 pequenas).
Fruta: 3 a 5 peças.
Lacticínios: por exemplo, 2 a 3 copos de leite.
Hortícolas: 2 chávenas almoçadeiras de legumes crus ou 1 de cozinhados
Água: pelo menos, 1,5 litros

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