sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Manchas: Como prevenir e tratar estas testemunhas da idade e do excesso de exposição solar

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Manchas
Como prevenir e tratar estas testemunhas da idade e do excesso de exposição solar

No final do Verão, quando o bronzeado começa a desaparecer, podem surgir manchas devido à acumulação não homogénea de melanina, o pigmento que dá cor à pele e que é produzido como mecanismo de autodefesa contra o sol.

Segundo a dermatologista Ana Cabral Pinto, esta «é uma situação comum na pele que pigmenta com facilidade, em adultos jovens, sobretudo do sexo feminino».

Esta hiperpigmentação que ocorre nas áreas expostas à luz solar (melasma) pode estar associada a factores como a gravidez ou a toma de anticoncepcionais orais. Esta é geralmente a causa mais comum.

No entanto, também pode ter uma causa desconhecida ou ser provocada por outras patologias, que deverão ser despistadas, pelo que o seu tratamento deverá ser aconselhado por um dermatologista.

Como prevenir?
Basta ter apenas um cuidado: aplicar protector solar, todos os dias. De preferência, uma fórmula opaca (à base de dióxido de titânio e/ou óxido de zinco), uma vez que os filtros solares transparentes, mesmo com FPS alto, não bloqueiam a radiação visível, que também induz pigmentação.

E deve fazê-lo todos os dias, porque os raios solares atacam quer seja Verão ou Inverno. Concentre-se sobretudo no rosto, decote e mãos, as zonas mais expostas às radiações solares e, por conseguinte, mais propensas a manchas.

Como tratar?
A aplicação sinérgica de um despigmentante e de um ácido retinóide derivado da vitamina A (a tretinoína) tem, de acordo com Ana Cabral Pinto, uma eficácia razoável, podendo reverter as modificações cutâneas foto-induzidas.

Como em qualquer tratamento, quanto mais cedo for iniciado, melhor e mais rápidos serão os resultados.

Saiba que nas manchas mais pronunciadas, pode demorar mais; seja paciente!

Ajuda extra
Nos casos mais graves, poderá ser necessário recorrer a tratamentos dermatológicos mais profundos, como peelings e aplicação de luz intensa pulsada (IPL).

Mas atenção, estes obrigam a uma boa avaliação clínica porque, «se os protocolos terapêuticos a que estão sujeitos não forem respeitados, podem agravar a situação», alerta a dermatologista.

Texto: Fernanda Soares

A responsabilidade editorial e científica desta informação é da revista "Prevenir"

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