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Conhecer o seu cabelo contribui para contornar problemas como a caspa, a oleosidade ou a calvície
Para além do tipo, é importante saber que cada cabelo tem um ciclo de vida próprio, e muito curto, pois dura apenas cinco anos.
Ter um cabelo saudável é um factor extremamente importante do ponto de vista estético. Sofrer de problemas como caspa, oleosidade, ou calvície pode atingir fortemente a auto-estima de quem vive estas situações.
Mas, antes de mais, é importante saber o que é, afinal, um cabelo? Esta é uma designação utilizada por todos nós para classificar, simplesmente, os pêlos da cabeça do ser humano.
Acontece que estes «pêlos» são muito importantes para a nossa aparência visual, para além da sua análise poder mesmo ser útil no diagnóstico de certas doenças.
Um cabelo saudável é, em regra, forte, grosso e fácil de moldar. Daí que as experiências de frisagem ou coloração possam testar a qualidade dos 120 a 150 mil cabelos que cada pessoa costuma ter.
Os três tipos
Os especialistas dividem os cabelos em três tipos: normais, secos e oleosos. As pessoas que pertencem ao primeiro tipo têm um cabelo brilhante, fácil de pentear e que não necessita de ser lavado com muita frequência, pois o couro cabeludo costuma estar limpo e as glândulas sebáceas produzem apenas a gordura sebácea necessária para a alimentação do cabelo. Nestes casos, basta lavar a cabeça com um champô suave e ter o cuidado de proteger o cabelo de factores externos como o sol ou o vento.
Quem pertence à categoria dos «oleosos» já não tem tanta sorte, pois, as glândulas sebáceas têm uma produção acima do que seria necessário. Resultado, a gordura faz com que o cabelo, que geralmente já é fino, perca o volume e que seja necessário recorrer às lavagens com mais frequência.
Um dos mitos associados ao cabelo é, precisamente, o de que lavar demasiado enfraquece. Nada mais errado. O segredo está na escolha de produtos adequados a cada tipo.
Quanto aos cabelos secos, também não poupam muito a paciência de quem os possui. A sua principal característica é a de serem baços e com pontas espetadas por todos os lados. Neste caso, o que se passa é que a gordura produzida não é suficiente.
Também aqui a lavagem é uma das principais medidas «terapêuticas», uma vez que a sujidade do couro cabeludo impede que os folículos pilosos e as glândulas sebáceas funcionem de uma forma eficaz.
O passar dos anos
O cabelo tem o seu ciclo de vida e, como tal, também envelhece. Um desses sinais de envelhecimento é o aparecimento dos primeiros fios brancos, que no caso dos homens até podem ser bem aceites, mas no sexo feminino são geralmente mal recebidos.
O aparecimento de cabelos brancos está relacionado com um abrandamento e posterior paragem por completo da formação de grânulos de melanina, que são os principais responsáveis pela coloração natural. Este fenómeno pode dever-se à diminuição ou total ausência de tirosona no bolbo piloso, ou a uma deficiência ou inibição do processo enzimático. Assim, existem três tipos de canícia (o termo técnico que designa o aparecimento das brancas): a fisiológica, mais comum, que se manifesta a partir dos 30/35 anos de idade e termina aos 60/65; a hereditária precoce, cujo caso extremo é a ausência de pigmentação; e a traumática precoce, que é provocada por emoções fortes.
Em qualquer um dos casos é difícil travar o ciclo em que o cabelo entra, portanto, a solução é disfarçar. Para isso, são cada vez mais as mulheres que recorrem sistematicamente aos profissionais com o objectivo de contornar as inevitáveis marcas deixadas pelo tempo, com o recurso às mais diferentes tintas, que permitem manter a aparência com que se identificam.
Esperança de vida de um cabelo: 5 anos
Um ser humano tem em média entre 120 a 150 mil cabelos, cada um deles com um tempo de vida que pode ir até aos 5 anos num homem e até aos 6 no caso das mulheres. Terminada a época de crescimento caem e são substituídos por um cabelo novo, que entretanto já se formou na raiz.
O termo correcto para designar cada cabelo é «unidade pilosebácea», já que, para além do cabelo propriamente dito, cada haste capilar está implantada num folículo que inclui ainda uma glândula sebácea e um músculo (o que põe «os cabelos em pé»).
Cada uma destas unidades cresce de forma independente. A esta falta de sincronia chama-se «padrão mosaico» e, na verdade, é isto que permite que os cabelos não nasçam, cresçam e caiam todos na mesma altura, o que nos deixaria carecas de tempos a tempos.
Existem também algumas áreas da cabeça onde o crescimento é mais rápido. O alto da cabeça é um desses pontos, nesta zona os cabelo têm um crescimento de cerca de 0,44 milímetros por dia, enquanto a média geral de crescimento ronda os 0,35 milímetros, o que corresponde a pouco mais de um centímetro por mês. Assim, ter um cabelo longo e saudável não implica apenas alguns cuidados de higiene e o recurso frequente ao cabeleireiro, mas requer também alguma paciência.
Para diferentes problemas, diferentes soluções
Existem vários problemas que podem afectar a boa saúde dos cabelos, existindo para cada uma delas produtos específicos.
Excesso de oleosidade:
máscaras à base de algas, que absorvem o sebo, óleos essenciais que acalmam as glândulas sebáceos e oligoelementos.
Escamação ou caspa:
limpeza e hidratação profundas, com terra vulcânica, óleos essenciais e oligoelementos.
Reestruturação da fibra:
cosméticos revitalizantes e nutritivos de gama adequada ao tipo de cabelo além de, uma vez mais, oligoelementos.
Fonte: Medicina e Saúde
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