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A fotodepilação, que está muito em voga, baseia-se em pulsos de energia luminosa de laser (ou luz pulsada intensa, chamada IPL) que, ao serem absorvidos directamente pela melanina do pêlo, se transformam em energia térmica (calor), que atrofia o folículo piloso, eliminando o pêlo sem danificar a pele.
É aconselhável que o procedimento seja supervisionado por um dermatologista. Tanto a depilação a laser como a depilação com Luz Pulsada Intensa (IPL), para além de suprimirem o crescimento capilar por destruição do folículo piloso, melhoram a textura da pele, evitando as complicações e incómodos de outros métodos, como irritações, inflamações...
Para saber mais sobre fotodepilação, clique aqui. (veja o post das 14h00)
E a nível de preços?
De acordo com Orlando Martins, dermatologista e director clínico da Clínica de Dermatologia do Areeiro, «é importante ressalvar que o preço está directamente relacionado com o tipo de laser utilizado e com o número de sessões, isto é, à medida que aumenta o número de sessões, o custo diminui».
Apesar da fotodepilação ser, hoje, mais barata do que há uns anos, continua a ser relativamente cara. Por isso, a maioria dos centros oferece bónus (na compra de 5 sessões, oferta de 1, por exemplo), descontos e possibilidades de financiamento interessantes.
De qualquer forma, é importante «ressalvar que o preço está directamente relacionado com o tipo de laser utilizado e com o número de sessões», refere Orlando Martins.
«À medida que aumenta o número de sessões, o custo diminui», assegura o director clínico da Clínica de Dermatologia do Areeiro. Em média, encontrará preços desta ordem:
Buço, patilhas, sobrancelhas, mento...: de 35 a 70€ por sessão
Antebraço: cerca de 130€ por sessão
Meia perna: cerca de 180€ por sessão
Perna inteira: cerca de 330€ por sessão
Axilas: cerca de 85€ por sessão
Virilhas: de 95 a 165€ por sessão, aproximadamente
Segurança em primeiro lugar
Deve recorrer sempre a centros especializados que contem com médicos dermatologistas. Antes de lhe aplicar qualquer das técnicas, o médico deve solicitar um historial clínico para prever reacções adversas ou efeitos secundários.
Também deve ter em conta se o paciente está a tomar algum fármaco, já que alguns provocam fotossensibilidade ou reacções fototóxicas, fotoalérgicas ou fotodinamizantes.
O rubor da pele e pequenas inflamações que surgem são transitórios. Em cerca de 1% dos casos pode aparecer foliculite, hiperpigmentação, púrpura, erosões, cicatrizes, fotofobia, aumento transitório da pilosidade ou edema.
O médico deve analisar o tipo de pele e de pêlo do paciente para adaptar o tipo de laser ou IPL às suas características. O paciente deve assinar um documento de consentimento onde autorize a depilação e que o informe acerca da técnica que vai ser utilizada.
Para alcançar resultados perfeitos, podem alternar-se diferentes tipos de laser no tratamento. Durante a sessão, tanto o paciente como o pessoal devem utilizar óculos protectores.
A fotodepilação é contra-indicada em pacientes tratados com ácido 13-cis-retinóico, com febre ou infecção aguda, ou em pessoas fotossensíveis. Também se devem ter precauções em pacientes com herpes recorrente.
Durante e depois da sessão...
Durante a sessão, em zonas delicadas ou se for muito sensível à dor, podem surgir incómodos, que se resolvem com uma pomada. A zona depilada fica vermelha e o eritema pode durar até ao dia seguinte.
Edema perifolicular. Pode surgir quando o rubor se concentra à volta do pêlo (em pêlos grossos). Passados alguns dias, podem-se observar pontos negros na zona tratada, que correspondem ao pêlo morto que a pele está a expulsar.
Podem surgir hematomas se tiver predisposição para tal. Evite tomar ácido acetilsalicílico um dia antes e no dia da sessão. Podem ainda aparecer pústulas por infecção do folículo (foliculite), problema que se resolve com a aplicação de um creme antibiótico durante três dias.
Texto: Madalena Alçada Baptista
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